segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Há séculos, os bebês de todo o mundo vêm se deleitando com água, mas o desenvolvimento formalmente estruturado de aulas de natação para bebês é fenômeno recente. Muitas culturas que nos precederam formaram-se ao redor da água; povos indígenas que moravam perto de rios e lagos como os da Polinésia, África, Austrália e tribos das bacias dos rios Amazonas e Orenoco desenvolveram técnicas de natação para crianças que até hoje surpreendem.
Com o aumento do conhecimento a respeito de fisiologia e psicologia do desenvolvimento constatou-se que o aprendizado da natação podia fazer parte do crescimento dos indivíduos tanto quanto o caminhar. Assim, alguns países chegaram mesmo a criar programas específicos de natação para bebês tornando-os obrigatórios.
Inicialmente enfrentado críticas, a prática da natação para bebês foi sendo gradualmente aceita, devido a seus inúmeros benefícios detectados através de pesquisas e estudos realizados em vários países ao longo dos anos. Assim, sabe-se hoje, que a natação para bebês é importante porque:
• A água proporciona ao bebê, pelo simples fato de estar nela, a possibilidade de praticar grande variedade de posturas e movimentos o que estimula seu desenvolvimento;
• Melhora a condição cardiovascular dos bebês;
• Aumenta a atividade bronquial, beneficiando principalmente os asmáticos;
• A água ajuda a melhorar a coordenação, dando ao bebê a possibilidade de exercitar o equilíbrio e balanço de seu corpo, preparando-o para desenvolver suas habilidades posteriores;
• Reduz enfermidades infantis em 75%, enriquecendo o desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social;
• Estimula o apetite; os bebês comem e dormem melhor;
• Ao aprender a mover-se na água por si mesmos, os bebês aumentam sua independência e autoconfiança, o que lhes dá segurança;
• Amplia o contato físico com os pais e não apenas aprofunda os laços afetivos, mas também as formas de comunicação e percepção sensorial entre pais e filhos, instrutores e alunos.
Há muitas outras razões para ensinar os bebês a nadar:
1. Os bebês com menos de um ano adaptam-se mais rapidamente à água e à presença e contato com a mãe ou o instrutor (denominados transmissores da vivência aquática) do que as crianças maiores. A sensação que a água provoca é similar à que viviam no ventre materno. “Nadaram” durante nove meses!
Para o recém-nascido, o mundo terrestre é frustrante, pois não lhe permite mover-se de acordo com sua vontade. Já dentro do meio aquático, ele poderá mover-se e interagir com a água por si mesmo, sentindo o meio ambiente como algo agradável.
2. O medo d’água é adquirido conforme a criança cresce, principalmente se as pessoas que a rodeiam não sabem nadar ou não têm uma relação prazerosa co a água. Os bebês estão adaptados para nadar. Portanto, quanto mais cedo a criança tiver contato com a água menos chance haverá de ela desenvolver ou adquirir “medo de água”.
3. Os bebês são aptos a nadar devido á presença dos chamados “reflexos anfíbios”. Quando submersos automaticamente suspendem a respiração e fazem movimentos de natação. Quanto mais cedo eles entram em contato com o meio aquático, mais facilmente entram em harmonia com o meio e consigo mesmo desde que bem orientados em uma prática cômoda e segura.
4. Os bebês podem exercitar mais seus músculos na água já que, nesse meio, são menos limitados pela gravidade e por sua pouca habilidade para sentar e ficar de pé. Este incremento na força muscular manifesta-se na aquisição de habilidades físicas mais cedo quando possibilitamos aos bebês viver simultaneamente a vida terrestre e a vida aquática, a chegada do caminhar é simultânea à da natação.
5. A sensação de movimento na água, em uma idade menor, proporciona um bom início na aprendizagem das habilidades fundamentais da natação.
6. A água aquecida combina com exercícios suaves, relaxa o bebê.
7. A natação ocasiona menos dificuldade para respirar que outras formas de exercícios, possivelmente porque a umidade e o calor do ar ao redor das piscinas sejam menos irritantes para os pulmões.
8. Os bebês gostam quando sabem que os pais concentram sua atenção neles enquanto estão “nadando”. As mães se dão conta que as aulas de natação são os únicos 30 minutos prazerosos e ininterruptos em que podem estar com seus bebês.
9. À medida que os bebês aprendem como se locomover na água por si mesmos, sua independência e autoconfiança aumentam; isto lhes dá mais segurança para ampliar seu campo de ação e de movimento, o que lhes permite atrever-se mais e descobrir novas habilidades que aumentam sua capacidade cerebral, portanto incrementam sua inteligência, seus sentidos, seu afeto e intelecto.
10. Aprender a nadar não é só uma atividade divertida e saudável. Como uma medida de segurança, a prevenção de acidentes de afogamento ou do início de traumas e fobias de água, é possível quando bebês aprendem a sobreviver na água.
11. O estímulo precoce do sistema neurológico do bebê, e o pai.
- Camila Dela rosa - Personal TrainerNúmero - (35) 9138 - 6939Email - camilarosa55@gmail.comAcademia Corpus - Caxambu
- Aquademia Caxambu - Hidroginástica e natação
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